25 de ago. de 2015

Mentira é sempre mentira


Certa feita, uma revista de circulação nacional apresentou reportagem acerca da mentira, mostrando-a como um ingrediente fundamental do jeitinho brasileiro.

Mais ou menos no mesmo período, determinado programa televisivo ofereceu a oportunidade aos telespectadores de opinarem se um personagem deveria ou não mentir para vingar um crime do passado, ainda impune.

A mentira venceu por larga margem.

Isso demonstra como estamos nos habituando com a mentira e a estamos utilizando, em nosso cotidiano.

Mentimos para obter algum benefício, para preservação da nossa imagem, para evitar um sentimento de vergonha, por verdadeira covardia.

Assim, um amigo não diz ao outro o que realmente pensa e deseja dele.

Se o amigo possui defeitos, em vez de alertá-lo a respeito, bate-lhe nas costas e com uma frase reticente, permite àquele interpretar que tudo vai muito bem.

A mãe mente para o filho pequeno, afirmando que já volta, e na verdade se ausenta por longas horas.

Servem-se da mentira alguns que afirmam serem técnicos em tal ou qual área, não passando, na verdade, de meros aprendizes.

Utilizam a mentira aqueles que oferecem um produto como sendo de primeira linha, quando não o é. Mentem todos aqueles que fazem promessas, sabendo antecipadamente que jamais as poderão cumprir.

Natural que tal clima gere desconfiança e descrença, itens que presidem ao relacionamento atual das criaturas.

Há quem acredite ser normal a criança mentir e somente ser sintoma de enfermidade no adulto.

Contudo, o mentiroso é sempre alguém enfermo. E em razão mesmo de sua forma de proceder, se torna desacreditado, mesmo quando se expresse de forma correta e verdadeira.

Para quem está habituado à mentira, se torna muito natural alterar o conteúdo ou a apresentação dos fatos, manipulando-os ao seu bel prazer.

As raízes da mentira se encontram no lar instável, mal formado, quando não emanam dos conflitos da personalidade, que induzem o ser à fuga da realidade e ao culto da fantasia.

Faz-se imperioso que se estabeleça uma disciplina rígida na arte de falar, procurando repetir o que se ouviu exatamente como se escutou; o que se viu da forma mesma como aconteceu, evitando-se interpretar o que se pensa em torno do assunto, que nem sempre corresponde aos fatos. Esta é uma maneira de vital importância para se abandonar o vício damentira.

Não há necessidade de mentir, e toda vez que nos servirmos da mentira, estaremos demonstrando um distúrbio de comportamento, que precisa urgentemente ser corrigido.

Mentir compulsivamente é um distúrbio da imaginação chamado mitomania.

A verdade deve ser sempre dita com naturalidade, sem alarde, mas na íntegra, jamais adornada de fantasias ou conclusões pessoais.



Redação do Blog Espiritismo Na Rede, baseado no artigo O império das meias-verdades,publicado pela Revista Isto é, nº 1466 e no cap. 3 do livro Vida: desafios e soluções,  pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.Leal

9 de ago. de 2015

Pai




És tu tão importante.
À mulher é dada a dádiva de dar a luz.
A tu, pai querido, é dado o fardo da responsabilidade.
A união feliz do casal harmonioso gera filhos que chegam para suas provas.
A mãe que gera esse novo ser material depende da ação do companheiro na criação, na formação e mais que isso, é fundamental no crescimento e evolução espiritual.
Pai, sua missão é grandiosa, seus ensinos serão para sempre, seus exemplos o melhor caminho, sua paciência a melhor lição.
Não deixe a oportunidade de crescer escapar de seu controle, aprenda o suficiente para poder ensinar, aprenda o bastante para poder progredir, aprenda o fundamental para poder viver com plenitude e felicidade.
Não minimize sua importância, o bom pai é o companheiro que todo filho quer ter ao seu lado, um pai amigo, um pai generoso, um pai rigoroso serão sempre o parceiro ideal, que fará seus filhos serem pessoas de bem, espíritos esclarecidos e gratos para sempre.
Hoje pai, ontem filho e amanhã avô, o circulo virtuoso deve ser mantido, fortalecendo todos os bens morais, evitando os erros, reparando as falhas e aprendendo em cada fase de sua existência.
Que cada pai entenda a sua responsabilidade e a sua importância no papel assumido.


Mensagem recebida em 03/08/2015 pelo Grupo de Estudos da Psicografia da Sociedade Espírita Francisco de Assis