20 de nov. de 2013

A ADOÇÃO NA VISÃO DA ESPIRITUALIDADE






O QUE É A MATERNIDADE ADOTIVA?
Queridos e amados irmãos, todos nós em algum dia de nossas existências já paramos para pensar em adotar um filho, mas porque temos tantas dúvidas, tantos preconceitos e medos??

 A adoção é um termo ligado à possibilidade de uma mãe que não tem condições biológicas naturais, por infertilidade, por uma série de situações, de, juridicamente, conseguir filhos. Ou seja, ela tem um contexto muito mais jurídico, do que social, uma vez que, conduzido o trâmite legal, essa maternidade se torna igual à outra comum. Biologicamente, a mãe não conseguiu ter um filho, mas, após o processo jurídico da adoção, aquele filho passa a ter direitos iguais a um herdeiro biológico.
E ela é uma maternidade especial?
 Sim, é especial porque, apesar de não ser uma maternidade biológica, gestada no útero, o é no coração, na mente. As pessoas que se envolvem, tanto o pai quanto a mãe e a família, têm de ter uma vontade forte e compromisso com esse ideal, porque as dificuldades jurídicas, familiares, sociais e psicológicas devem ser levadas em conta e são importantes. A maternidade biológica pode ser um acidente, pode não ter sido desejada, e a vontade de Deus pode se expressar independentemente da nossa. Então, através da fertilidade natural da mãe, o plano espiritual pode programar aquela reencarnação mesmo que não seja de forma consciente da mãe naquele momento. O momento em que a mãe sabe que está abrigando um novo ser é de reflexão, de compromisso com a vida, e a partir daí se estabelece a maternidade biológica. No caso da maternidade adotiva, é uma gestação diferente, em que não há alteração do corpo da mulher, mas, sim, toda uma preparação, que pode ser feita, inclusive, por grupos de adoção, onde as pessoas vão frequentar, ouvir palestras e se preparar para as dificuldades que podem surgir, já que a maternidade e a paternidade adotivas são diferentes da biológica.
– Como funciona isso espiritualmente? O espírito escolhe quem vai reencarnar e adotar outro?
 É sempre uma programação diferente em cada caso. Naquelas pessoas que já trabalham mais com a ideia adotiva eles incluem a adoção no seu planejamento familiar. Várias pessoas têm o desejo secreto de adotar, mas, ao chegar aqui na Terra, em razão das dificuldades econômicas, sociais e familiares, elas se esquecem um pouco desse projeto, que fica escondido em suas mentes como um desejo secreto que pode ser transformado depois.
Afinal, todas as mulheres encarnadas precisam ser mães?
 Essa é uma excelente pergunta. Existem quatro oportunidades, como espírito, para os serviços ligados à maternidade. Se eu for homem encarnado não posso ser mãe, se for desencarnado também, tanto homem quanto mulher. Ou seja, como mulher encarnada, tenho a única possibilidade de ser mãe, com um índice de 25%. Assim, biologicamente, nasço com os implementos próprios da maternidade – seios, útero, ovário, etc. Isso é uma certa orientação da espiritualidade que aquele indivíduo deve aproveitar aquela encarnação para evoluir mais rapidamente. E a maternidade é uma oportunidade de evolução maravilhosa.
Então, o encontro da família adotiva não é casual?
 Na maioria das vezes, para não dizer todas, é um planejamento superior. Veja bem, se uma criança nasce para ser filho biológico de A + B, mas, infelizmente, é abandonada, pode haver uma reengenharia, sim. Tem gente que prefere deixar aquele compromisso pendente, mas em uma próxima encarnação terá de resolvê-lo. É como uma matéria da faculdade: você não pode passar de um ano para outro se deixar uma pendência. Essa visão é muito mais ampla que a lei do carma, da reencarnação, de causa e efeito, que nos abriga a ser pais. Não existe obrigação, existe a lei do amor, que nos oferece uma oportunidade.
Como o tratamento espiritual pode ajudar nessas pendências? 
 – A convivência com a criança adotiva não é fácil. Aqueles que pensam que é só adotar e as estão resolvendo estão errados. A adoção começa ali, não termina ali. Ou seja, a partir de determinado momento a criança passa a ser filho. Você vai com ela para casa para construir uma família, algo que não é tão simples. Quando temos filhos biológicos é mais difícil ainda, porque temos de encaixar aquele elemento num planejamento que já existia. Além do lado idealista, existe o econômico, psicológico e afetivo, que precisam ser bem dimensionados. Mas eu diria que é uma experiência importante, que a casa espírita ajuda muito, através do passe, da água fluidificada, de tratamento desobsessivo. Assim como existe programação espiritual positiva, às vezes, também pode existir negativa, ou seja, podem não querer que aquela criança chegue à nossa casa. Ela pode trazer os “amigos” que querem evitar a sua convivência harmônica. Tratamentos psicológico, pediátrico e homeopático ajudam bastante.
Que mensagem fica para aqueles que querem adotar, mas têm dúvidas e medo?
 É uma experiência importante na vida do espírito, vai lhe trazer muito amadurecimento, oportunidade de exercitar a maternidade, além dos laços biológicos. Nós precisamos amar a todos, sentir que Deus é nosso pai e todos nós somos irmãos. Então, a maternidade ou paternidade adotiva é um exercício de amor.

Para entendermos melhor a existência desta experiência na vida de muitos pais, é necessário analisá-lo sob a óptica espírita, sob a luz da reencarnação. A formação de um lar é um planejamento que se desenvolve no Mundo Espiritual. Sabemos que nada ocorre por acaso. Assim como filhos biológicos, nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas. E nossa vida de hoje é resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado. Surge, então, a indagação: "se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais?"

Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos. De retorno à Pátria Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente. Assim, reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem. Porque a lei é a de Causa e Efeito. Não aproveitada à convivência com pais amorosos e desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção. Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independente de serem filhos consanguíneos ou não. A responsabilidade de pais permanece a mesma. Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção, Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer.

Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração. Allan Kardec elucida: "Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias".

                                               

DEVEMOS ESCONDER QUE ELES SÃO ADOTIVOS? Um dos maiores erros que alguns pais adotivos cometem é o de esconder a verdade aos seus filhos. É importante, desde cedo, não esconder a verdade. Ás vezes, fazem por amor, já que os consideram totalmente como filhos; outros o fazem por medo de perder a afeição e o carinho deles. Quando os filhos adotivos crescem, aprendendo no lar valores morais elevados, sentem-se mais amados por entenderem que o são, não por terem nascido de seus pais, mas sim frutos de afeição sincera e real, e passam a entender que são filhos queridos do coração. Revelar-lhes a verdade somente na idade adulta é destruir lhes todas as alegrias vividas, é alterar-lhes a condição de filhos queridos em órfãos asilados à guisa de pena e compaixão. Não devemos traumatizá-los, livrando-os do risco de perderem a oportunidade de aprendizado no hoje. André Luiz esclarece-nos quanto a este perigo: "Filhos adotivos, quando crescem ignorando a verdade, costumam trazer enormes complicações, principalmente quando ouvem esclarecimentos de outras pessoas". Identicamente ao que ocorre em relação aos nossos filhos biológicos, buscar o diálogo franco e sincero, com base no respeito mútuo, sob a luz da orientação cristã de conduta. Pais que conversam com os filhos fortalecem os laços afetivos, tornando a questão da adoção coisa secundária. Recebendo em nossa jornada terrena a oportunidade de ter em nosso lar um filho adotivo, guardemos no coração a certeza de que Jesus está nos confiando a responsabilidade sagrada de superar o próprio orgulho e vaidade, amando verdadeiramente e desinteressadamente a criatura de Deus confiada em trabalho de educação e amparo. E, ajudando-o a superar suas próprias mazelas, amanhã poderá retornar ao seio daqueles que o amam na posição de filho legítimo.

É CERTO A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOSSEXUAIS? Raul Teixeira responde: “O amor não tem sexo. Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual? Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias. Outros afirmam que a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual. O que também é falso. A massa de homossexuais do mundo advêm de lares heterossexuais. Então, teremos de concluir que são os casais heterossexuais que formam os homossexuais. Logo, não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa. Aquele que tem amor para dar que dê.”

Amemos nossos filhos, sem cogitar se nos vieram aos braços pela descendência física ou não, como encargo abençoado com que o Céu nos presenteia. Encerremos com Emmanuel: "Recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus".

A AIDS NA VISÃO DA ESPIRITUALIDADE


VOCÊ TEM PRECONCEITO ?



Queridos e amados irmãos, os preceitos espíritas devem sensibilizar a sociedade para compreensão das doenças, da dor, sejam, elas transitórias ou não, no contexto biológico e moral do ser. Atualmente, a Aids aflige não só pela repercussão física que promove, mas sobretudo em face do preconceito.

A questão da Aids tem que provocar reflexão para ser avaliada e compreendida. Foi realizada Em Barcelona na Espanha a Conferência Internacional sobre a Aids. Segundo a revista "Isto É" o evento apresentou dados assustadores , de acordo com Peter Piot diretor- executivo da Unaids, órgão da ONU responsável pelo combate à doença adverte: "Ainda não alcançamos o ponto máximo da epidemia, que não tem precedentes na história da humanidade". Segundo Piot , nos próximos 20 anos, estima-se que 70 milhões de pessoas perderão a vida caso os países ricos não se unam contra a Aids.

Atualmente há cerca de 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV em todo o mundo. Nas últimas duas décadas, 20 milhões de pessoas
morreram em decorrência da Aids, em 2001, 3 milhões de mortes foram causadas pelo HIV. Previsões essas corroboradas pelo Diretor de Medicina Internacional da Universidade de Cornel, Nova Iorque, o infectologista Warrem Johnson Jr.

Há muita discussão, em nível médico, em nível psicológico e também à luz das religiões, sobre o problema que cada vez aumenta mais. Não obstante, as históricas advertências o comportamento sexual tem sido fator de indigências psicológicas, pelo ultraje ao pudor que o homem lhe impõe, como uma exigência do prazer, em prejuízo do sentimento espiritual.

As perversões da função sexual redundam em sofrimento caracterizado por dores acérrimas. Quando utilizamos as energias sexuais, para as ocorrências promíscuas da degradação, vulnerabilizamos todo sistema imunológico, conspurcando a nossa estrutura psicológica e/ou fisiológica. A Aids, síndrome que vem apavorando o mundo, é o resultado inevitável do desregramento sexual. É um fenômeno que nos vem convidar a profundas reflexões.

Senão, vejamos:
"Os espermatozóides conseguem atravessar orifícios ou fissuras microscópicas nos "preservativos" com freqüência suficiente para causar gravidez." Por isso muitas vezes os "preservativos" são métodos ineficazes de prevenção de gravidez. Ora, a considerar essa constatação como verdadeira, de que maneira poderia um preservativo impedir o trespasse de vírus como o HIV?

Duvidar da eficiência integral do preservativo ao contágio da AIDS é previdente até porque "estudos da OMS- Organização Mundial de Saúde atesta oficialmente ser o vírus da AIDS menor que o poro do látex, matéria prima básica dos "preservativos". O homem moderno ainda vive massificado sob o guante de expressiva soma de informações erotizantes, vagueando sob o impacto de imagens (sobretudo pela televisão) que o excitam a libido, atingindo-lhe o sentimento e ofuscando-lhe a razão.

Graças ao comportamento sexual em descontrole vai exibindo, nesse contexto, os mitos do prazer e do triunfo como se fosse um empilhado físico (des)governado pela carga erótica. Como se não bastassem tantos cataclismos, enchentes, epidemias de vários outros matizes, ainda o homem moderno emoldura comportamentos contrários à admoestação de Jesus Cristo a respeito dos símbolos "Sodoma" e "Gomorra".

Em face desse quadro a natureza separa os valores morais na Terra para o necessário ressurgimento das energias criadoras de um mundo harmonizado, composto por criaturas verdadeiramente moralizadas. O HIV constitui-se no mais voraz agente de expurgação da história humana. O temido vírus destrói invariavelmente o sistema imunológico , em razão disso, urge os especialistas promoverem programa educativo mais racionalizado e suficientemente eficaz ao revés de endossarem aventura permissiva "protegida" pela suposta eficácia dos "preservativos".

O Evangelho preconiza que a via preventiva contra a AIDS é o comportamento saudável, a reforma moral, o respeito ao sentimento do próximo e a fidelidade conjugal. Com a sexualidade não se brinca , por isso só a conduta cristã nesse contexto determinará, em plenitude, a imunização perfeita. Lembro que nem sempre quem tem HVI adquiriu por promiscuidade, temos muitos casos de usuários de drogas, bebês que adquiriram da mãe na gestação e também de pessoas que o companheiro não tinha fidelidade e passou para o outro.

Na visão Espírita vamos observar que na maioria das vezes que nosso corpo enfermar, quase sempre existe em nosso perispírito um desequilíbrio profundo pedindo reajuste e que este desequilíbrio gera vibrações pestilentas que desorganizam o corpo físico, deixando-o aberto às doenças.

Dentro da dialética Espírita não existe casualidade ninguém se contagia por acaso, existe o convite, o contágio se faz quando existe a predisposição, afinidade vibratória entre o perispírito e o vírus, seja eleHIV ou outro. Mas podemos modificar o curso da nossas enfermidades,mudando o tom vibracional do nosso perispírito atuando na Fonte que é o Espírito e tudo isso passa pela nossa moralidade.

É interessante observar que nenhuma das campanhas que se tem feito nos mecanismos de comunicações, tem se dado ênfase a reforma moral do indivíduo. Segundo a visão Espírita o único meio eficaz de combater e de controlar a AIDS é pela reforma moral, pela moralização do ser, voltando aos velhos costumes tidos como arcaicos, mas que trazem a responsabilidade aos indivíduos no cultivo do sexo. É preciso reeducar-nos moralmente, não porque os outros nos cobrem tal reeducação; A transformação moral deve ser analisada, pensada, vivida, sem imposição de outras criaturas, quando Jesus afirmou "ATIRE A PRIMEIRA PEDRA AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO" foi justamente numa passagem em que a questão estava ligada ao sexo.

Nenhum de nós tem o direito de colocar o dedo em riste no rosto de ninguém a respeito de sexo e ficar contando vantagens em matéria de moral, quando em nossa vida particular temos problemas sérios, desta ou de outras encarnações, Todos nós carregamos imperfeições ejulgarmo-nos superiores é agir com hipocrisia e preconceito. As pessoas devem ser livres e devemos auxiliá-las, se possível, dentro dos ensinamentos da Doutrina Consoladora. Ainda não vivificamos a lei do amor, pois, se assim fosse não haveria tanta violência no mundo. Os nossos irmãos que têm problemas psicológicos desta natureza devem procurar resolvê-los de acordo com sua consciência e buscar realizar a sua reforma não porque os outros impõem, mas porque é necessária, porque vão sentir-se felizes, mais próximos da lei natural, que é a lei do amor.

O homem da nossa década está sendo convidado a pensar sobre a seguinte questão COMO, COM QUEM, PARA QUE EU UTILIZO AS MINHAS ENERGIAS SEXUAIS? Toda criatura humana deve-se fazer esta pergunta, não só por causa da AIDS, mas para cumprir uma lei Universal.
 

                        Aos meus irmãos assinalados pelo vírus da AIDS, em estado de enfermidade insidiosa, gostaria de dizer sobre a necessidade de não se deixarem abater. Ninguém duvida das marcas dolorosas que lhes carcomem as almas. Entretanto, é bom saber que Deus vela, que Deus sabe das razões mais profundas de tudo. Razões que, possivelmente, vocês jamais tenham confidenciado a ninguém, mas que Ele sabe. E, por saber, envolve-os sempre com o Seu amor infindo, concedendo-lhes energias novas e força íntima, a fim de que meditem sobre a vida e sobre o significado libertador da desencarnação, enfrentando toda a sua situação com ardente confiança no poder do amor de Deus, que vai encontrá-los através de mãos amigas e vozes queridas, ajudando-os na travessia difícil dessas horas de testemunho, quando a coragem é fundamental.

BENZEDEIRAS: O que diz o Espiritismo ...




Amados irmãos  hoje abordaremos um tema tão discutido nos meios Espíritas, por alguns defendidos e tão condenado pela maioria, " As Benzedeiras " ; Espero através dessa matéria poder contribuir para um melhor esclarecimento aos nossos irmãos.
OBRAS ESPÍRITAS E O BENZIMENTO
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GESTAÇÃO – SUBLIME INTERCÂMBIO - CAP. 21 - PÁG. 113 (Ricardo Di Bernardi)
(...) As informações anteriormente tidas como crendices ou folclóricas, hoje são seriamente estudadas e pesquisadas nas mais conceituadas universidades. As tradicionais “benzeduras” que fazem cair verrugas de muitos anos de existência ou os chamados “mal-olhados” que secam a violeta da vizinha já são admitidas como realidades possíveis e comprováveis. Excetuam-se naturalmente os exageros e prestidigitações que são também comuns nesta área (...)
SESSÕES PRÁTICAS E DOUTRINÁRIAS - CAP. 5 - PÁG. 111 (Aurélio A. Valente)
(...) As “benzedeiras”, quando chamadas, operam do seguinte modo: Para curar o “quebranto” ou “mauolhado”, tomam um raminho verde, de preferência arruda, e com ele batem levemente na criança, fazendo movimentos em cruz; Para matar “erisipela” (Doença infecciosa aguda, febril, da pele e do tecido subcutâneo), empunham uma faca e com esta cortam no ar, em forma de cruz, um pouco acima da parte doente. Enquanto gesticulam, seus lábios não deixam de murmurar preces, a que dão subido valor. Várias vezes tivemos oportunidade de observar de perto os benéfícos efeitos da intervenção dessas incultas e boas mulheres. As preces são poderosos meios de evocação aos Espíritos bons que as assistem (...)
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O CONSOLADOR –1ª PARTE CAP. 5 - PÁG. 68 – QUESTÃO 100
Espírito Emmanuel – Médium Francisco Cândido Xavier
100. A chamada “benzedura”, conhecida nos meios populares, será uma modalidade de passe?
- As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente popular, sempre que empregadas na caridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado nas instituições espíritas de socorro e assistência.
Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi seguido pelos apóstolos do Cristianismo primitivo. “Toda boa dádiva e dom perfeito vem do alto” – dizia o apóstolo, na profundeza de suas explanações. A prática do bem pode assumir as fórmulas mais diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma diante do Senhor.
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 O que é a benzedura ?
A benzedura é uma forma de passe. De maneira intuitiva e quase rudimentar, as pessoas tidas como benzedeiras, praticam esta caridade, distribuindo para aqueles que as procuram, benefícios magnéticos.
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O QUE É BENZEÇÃO (COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS: - 142) Elda Rizzo de Oliveira
Benzedeira também é chamada de rezadeira. O ministério da benzedeira ou do benzedor é rezar pelos males que afligem o povo, sobretudo os pobres. Não existe benzedeira sem que haja uma comunidade que busque suas orações. Mesmo assim recorrem a ela pessoas de todas as classes sociais.
BENZIMENTOS
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BENZER É LIMPAR OS FLUIDOS NOCIVOSExistem um grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em crianças recém nascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente chamada "quebranto" ou "mau olhado".
O problema da criança acontece quando pessoas adultas, que possuem uma atmosfera fluídica malsã, ficam com a criança no colo por muito tempo. A energia ruim que circunda a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança.
Isso deixa o bebê irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar desarranjos orgânicos.
Depois de alguns benzimentos/passes, normalmente a criança afetada volta à sua normalidade.
Nada se faz de mais, a não ser derramar o fluido salutar dos bons Espíritos sobre a atmosfera malsã da criança, limpando-a dos fluidos nocivos.

DE QUE MODO OS BENZIMENTOS AGEM NAS PESSOASO benzedor projeta sobre o paciente um feixe de forças em frequência vibratória dinamizada pela sua condição amorosa de curar.
Os benzedores enfeixam as energias que flutuam no ambiente onde eles atual e projetam
sobre os enfermos, cujo êxito de cura depende da maior ou menor receptividade psíquica dos
mesmos.
O benzedor, age à maneira de um condensador vivo dos maus fluidos alheios, espécie de imã da sujeira do próximo. O benzedor atrai o "mal" para si ou para seus objetos/plantas.
Os objetos usados no benzimento funcionam como acumuladores ou captadores de fluidos ou forças etereofísicas.
Os benzedores afirmam que estão "limpando" o paciente, mas na verdade o que fizeram foi agir com o pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua própria atmosfera psíquica ou para os objetos usados/plantas no benzimento que funcionam como captadores destes fluidos.
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É TUDO UMA QUESTÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE ONDAS RAIOS, VIBRAÇÕES E FREQUÊNCIAS ENERGÉTICASEmbora a medicina oficial considerar superstição a terapêutica exótica do benzimento, em verdade, ele chicoteia e desintegra os fluidos virulentos que nutrem os vírus de certas infecções.
Como o eczema, o cobreiro entre outras infecções características da epiderme, que se alastram de forma eruptiva.
Sob o comando espiritual do benzedor, a aura etérica dos vegetais tóxicos e queimantes, como a pimenteira brava, atua no fluido mórbido e ardente do eczema ou cobreiro, desintegrando-os pelos impactos magnéticos e os absorve.
Extinto o terreno doentio fluídico, que alimentava os germens infecciosos, estes então desaparecem por falta de nutrição apropriada.
Após o benzimento, em que o galho da pimenteira-brava absorve o fluído doente do cobreiro ou eczema, o benzedor manda o paciente enterrá-lo, o qual, à semelhança de um “fio-terra”, descarrega no solo a carga tóxica ali aderida
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QUEM PODE SER UM BENZEDOR?Todos nós estamos impregnados de forças curativas e poderíamos operar verdadeiros milagres. Diante da dor alheia, não hesites na prática da mediunidade curadora, pois todo gesto de bondade inspira o concurso dos benfeitores espirituais.
A mediunidade de cura se expressa na palavra amiga que consola e estimula; no gesto fraterno que ampara e reconforta; no passe magnético que restaura as energias fisio-psíquicas desgastadas; e na fluidificação de água cristalina que se converte em energia medicamentosa para enfermos do corpo e da alma.
Não achemos que curadores sejam apenas alguns indivíduos predestinados. Curar com Jesus é um simples ato de amor, espontâneo e acessível a todos os homens de boa vontade.
Claro que necessitamos de algumas condições básicas:
- Coração puro, limpo, livre de sentimentos maus;
- Ter a mente pura, limpa, livre de pensamentos maus;
- Desejo sincero de ajudar, livres de vaidades e egoísmos;
- Evitar ter vícios para não repassarmos venenos tóxicos ao paciente;
- Ter fé, acreditar naquilo que estamos fazendo

OS BENZIMENTOS REALMENTE PRODUZEM ALGUM EFEITO
Desde que confieis no poder do bem, é evidente que também deveis confiar no benzimento.
O benzedor é criatura que movimenta forças curadoras em favor de outrem. Descrer do benzimento é o mesmo que descrer da positividade do bem.

Portanto meus irmãos, as Benzedeiras nada mais são do que espíritos encarnados (pessoas) dotados do "Dom da cura ", tão sabiamente colocado pelo Senhor de Todos os Mundos entre nós para o auxilio dos irmãos necessitados.
Sei que o meu ponto de vista pode não ser aprovado mela maioria da classe Espírita, mas defende uma classe de espíritos que ainda na Espiritualidade se comprometeram em auxiliar o próximo.

Cirurgia Espiritual. Como funciona?



Queridos e amados irmãos, quando adoecemos, procuramos tratamento imediato para os males do corpo. Segundo a doutrina espírita, também é possível buscar a cura por meio de tratamentos espirituais, que lidam com as enfermidades que afetam o nosso períspirito.

O tratamento espiritual é realizado na alma ou períspirito, como chamam os seguidores da doutrina espírita, "onde ficam nossas dívidas pretéritas e onde tentamos apagar essas manchas", explicou o médium. Não há cortes, dores ou cicatrizes, embora possam aparecer cicatrizes internas em exames de raio-X, por exemplo, e todas as doenças podem ser tratadas espiritualmente, uma vez que "foram criadas por nós mesmos e não por Deus". Todavia, um voluntário do Templo Espírita Tupyara, de Jacarepaguá (RJ), que não quis se identificar, explicou que a cura depende do merecimento.
Não é preciso seguir a crença espírita para se submeter a um tratamento espiritual, todavia, é preciso ter fé e a vontade de se curar. "Não há um tempo determinado de tratamento. Às vezes a cura vem rapidamente ou demora anos, mas todos recebem a cura", disse João Berbel. 
O voluntário do Templo Tupyara contou que a cirurgia é marcada após uma visita pessoal ao templo e requer uma preparação. "Mas a cirurgia pode ser feita à distância também", contou. Dentre os preparos pré-tratamento há a purificação dos pensamentos e hábitos, por isso, pede-se que o paciente não beba, fuma ou coma carne sete dias antes e depois da cirurgia. "Quando a pessoa come carne, ela está se alimentando de outras energias que pesam muito no ectoplasma e que dificulta a espiritualidade protetora de realizar seu trabalho", contaram o representante do IMA.
João Berbel explicou ainda que durante a cirurgia espiritual o paciente fica consciente e conversa com o espírito incorporado no médium. "Em espírito estão presentes Dr. Ismael Alonso Y Alonso, que comanda a equipe espiritual, os padres Donizete e Vitor, Eurípedes Barsanulfo, Bezerra de Menezes, Cichiguruma e outros tantos espíritos de médicos e enfermeiros do plano espiritual que nos dão cobertura para realizarmos nosso trabalho."
Os tratamentos e cirurgias espirituais não são cobrados e os médiuns costumam solicitar aos pacientes que não entreguem dinheiro a nenhum dos voluntários. Os médiuns e voluntários não realizam diagnósticos de doenças e destacam que os tratamentos e cirurgias na alma não dispensam o acompanhamento médico.


É comum ouvirmos que Espiritismo não é religião e sim doutrina, pois não possui em sua prática apresentações de rituais, ou guarda em sua história demonstrações de domínios de massas ou gerações.

Na verdade, não julgamos estas ponderações como ofensa, pois temos a plena convicção que o Espiritismo não será a religião do futuro, mas sim, o futuro de todas as religiões, que caminharão de forma a tornar pleno o que o mestre Jesus já pregou: "Haverá um só povo, um só rebanho e um só Pastor".


Executando tarefas condizentes com sua postura integral, colaborando para a ascensão dos que cruzam por momentos de expiação, dor, perdas, crescimento, amadurecimento, etc.
Nesta categoria de espíritos estão o que chamamos de guia protetor, anjo da guarda, mentor, patrono, colaborador do espaço, enfim as mais diversas formas de identificar um espírito de luz.

Conscientização

A conscientização do indivíduo sobre a causa da doença ajuda a acelerar o processo da cura, de forma mais consciente. O microcosmo dentro deste laboratório corpóreo (corpo físico) tem condição de se organizar com a ajuda do mundo energético ou espiritual. Este tratamento independe da fé, religião, crença ou filosofia de vida. Durante o tratamento, é importante que o indivíduo, esteja aberto para as mudanças necessárias, é o investimento em si mesmo. O homem é um grande laboratório plasmador, receptor, emanador das energias. As doenças são plasmadas inconscientemente, através do corpo emocional que é, dos corpos, o mais difícil de ser equilibrado.

A cobrança em todos os sentidos tem sido o veículo das somatizações gravadas pelas suas glândulas, dependendo de como o indivíduo recebe cada emoção. Consideramos o corpo físico como um aparelho que comporta uma carga xis de energia (pensamentos e sentimentos), quando esta carga é exagerada, a hipófise (glândula pituitária) transfere o excesso desta carga para os órgãos na tentativa de ajudar o corpo físico, a não ter choque fulminante, a glândula divide esta carga para os órgãos. Muitas vezes não suportam o excesso, eles se danificam gerando aparecimento de outras doenças.

Após a conscientização, os médicos espirituais utilizam o bastão de cristal para refazer, religar o corpo energético (corpo elétrico), auxiliando as células do corpo físico a se refazerem. Durante a cirurgia espiritual, há a utilização de aparelhos energéticos trazidos do mundo etéreo (outras dimensões). Não há cortes no corpo físico.

Doença - âmbito da consciência.
Sintoma - âmbito corporal.
Assim que um sintoma se manifesta no corpo de um ser humano, isto logo chama a atenção e interrompe muitas vezes a continuidade do caminho de vida até então vigente. O sintoma é uma necessidade da própria consciência, que o usa para chamar atenção sobre uma perturbação que esta acontecendo em seu interior, motivado por um elemento irritante, que necessita ser localizado, resolvido e consequentemente eliminado, para que a consciência (Espirito) continue tendo sua trajetória plena de crescimento através das experiências vividas e bem desenvolvidas.

A consciência sempre capta a falta de alguma coisa, pois se nada lhe faltasse, ela estaria sadia, ou seja, perfeita e íntegra. No entanto, quando algo falta à saúde, ela não está sadia, está doente. Essa doença se manifesta no corpo como um sintoma. Então, o que se tem é a comprovação de que algo nos falta. Falta consciência, e, portanto, tem-se um sintoma.

Cura

A cura acontece através da incorporação daquilo que esta faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da consciência. Doença e cura são conceitos gêmeos que somente têm importância para a consciência e não se aplicam ao corpo, pois um corpo nunca pode estar doente ou saudável. Tudo o que o corpo pode fazer é refletir os estados correspondentes e as condições da própria consciência.

A doença não é uma perturbação essencial e, desta forma, um desagradável desvio do caminho; pelo contrario, a própria doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir rumo à cura. Quanto maior a consciência com que enfrentamos o caminho, tanto melhor se cumprirão seus objetivos. A intenção não é combater a doença e, sim, usá-la como fator motriz de crescimento e compreensão da nossa missão neste planeta de evolução que vivemos.

Quanto maior for nossa compreensão, nossa expansão de consciência, melhor será o nosso aproveitamento de todas as coisas que nos cercam.


O estado de iluminação, de consciência cósmica ou consciência plena, só é atingido quando a pessoa transcende todos os limites, permitindo que a sua mente consciente e a mente inconsciente se fundam numa unidade. Porém, isso equivale à destruição completa do Eu, cuja autonomia depende da cisão inicial. É este o passo que, na terminologia cristã, é descrito da seguinte forma: "Eu (mente consciente) e meu Pai (mente inconsciente) somos um".

Neste estado de consciência plena, é possível administrar todas as tempestades internas e externas da nossa vida. Passamos a Ter total controle sobre tudo e sobre todas as outras criaturas, cuja unidade ainda não se fazem presente.
Nesse estado de espírito é que se encontrava o Mestre Jesus, quando passou por este plano terreno, a nos ensinar a viver e a despertar nossa consciência cósmica.

Mais tarde, imitado por Paulo de tarso, Francisco de Assis, Gandhi, Bezerra de Menezes, Madre Teresa de Calcutá, etc. Exatamente por esta característica de ampliação da consciência, é que conseguiram tantos feitos em relação a si próprios e aos outros como extensão natural.

Ampliar a consciência significa diminuir suas duvidas, seus estados de desconhecimentos, seus medos e suas derivações. Conhecendo a si próprio e ao mundo, de forma plena e total.
Todos os caminhos de cura ou superação nada mais são do que um único caminho que leva da polaridade à unidade.

Este caminho que tanto nos foi ensinado pelo Mestre dos Mestres, o Cristo, a direção da polaridade para a unidade.
Reduzindo o máximo possível, os ciscos, os ruídos, as mazelas e a ignorância. Por isso é comum escutar dizer que estes iluminados, acima citados, foram "Pontes".

Portanto, oração, prece paciência, bondade, generosidade, humildade, entrega, tolerância, caridade e amor, são características de consciência plenamente desperta, de unidade perfeita e de perfeito entrosamento de Deus para com o homem, portanto do Criador com a criatura. Este é o caminho da cura pela fé acima de tudo.

SER NORMAL É DIFERENTE OU SER DIFERENTE É QUE É NORMAL ?







O homem é gregário por natureza.

Por instinto, ele busca estar próximo de seus semelhantes.

O progresso é uma das leis da vida, cujo atendimento é facilitado pelo intercâmbio de idéias e experiências.

Afigura-se natural que os homens procurem ser aceitos em seu meio social e familiar.

Em todas as fases da vida, o fenômeno da busca de aceitação ocorre.

Por exemplo, na adolescência é marcante a preocupação em ser parte de um grupo.

Certamente por isso, os adolescentes padronizam gostos e comportamentos.

Vestem-se, falam e agem de modo semelhante.

Parecer diferente é algo assustador, pois pode conduzir à condição de pária social.

Pela vida afora, ser normal é reconfortante.

Quando a conduta e as crenças de um homem são partilhadas por outros, ele se sente seguro e confortável.

Quem assume uma postura diferenciada tende a ser malvisto.

Quando menos, por seu comportamento provocar reflexões.

O que antes parecia tão acertado, talvez não o seja.

Para a maioria das pessoas, é desagradável ter de rever sua postura em face da vida.

Quando se admite um erro, a etapa seguinte é engendrar esforços para corrigi-lo.

Como é mais fácil permanecer inerte, o que leva à reflexão muitas vezes é repudiado.

É preciso maturidade e coragem para ser diferente.

Quem ousa contrariar os padrões considerados normais, no meio em que se insere, sujeita-se a críticas e rejeições.

Mas ser normal nem sempre é bom.

Em um mundo marcado pela corrupção, talvez a conduta desonesta seja tida por normal.

Pôr a saúde em risco, por vícios de toda ordem, também não causa espanto.

Muitos assim o fazem e esse comportamento não destoa do que a sociedade tolera com tranqüilidade.

A maledicência, os desregramentos sexuais, o hábito de sempre levar vantagem, nada disso parece chocante.

Na sociedade atual, nada é mais banal do que o vício.

A genuína virtude é que é rara.

Justamente por sua raridade, chama tanto a atenção.

Em um ambiente leviano, a conduta de quem prefere viver honesta e dignamente soa como uma censura para os demais.

Pense se a sua busca por aceitação não o está fazendo trilhar caminhos estranhos.

Recorde os exemplos e a figura do Cristo.

Ele conviveu com equivocados de toda ordem, mas preservou sua pureza.

Amparou os caídos e exortou-os ao bem.

Sua conduta reta e suas sábias palavras causaram muito desconforto.

As pessoas importantes da época acharam necessário matá-lo, para calar sua voz e fazer cessar sua influência.

Reflita sobre isso e analise sua vida.

Veja se o conceito de normalidade não o está corrompendo.

Se você vive com tranqüilidade entre corruptos, talvez a corrupção já o tenha marcado.

Se sua companhia é muito apreciada pelos levianos e maledicentes, quiçá você simplesmente seja um deles.

Se a pornografia não o choca mais, provavelmente você já a incorporou em sua vida.

Por certo não lhe causa alegria perceber-se afinado com a maldade do mundo.

Assim, ouse ser diferente, afinal, Ser Diferente é normal!

Seja rigorosamente honesto, leal, íntegro e bondoso.

Pode ser que sua presença seja menos requisitada.

Mas sem dúvida você será mais feliz e terá paz em seu coração.



Fonte: Momento Espírita

O AUTISMO NA VISÃO ESPÍRITA






Queridos e amados irmãos, vamos conversar sobre um assunto que infelizmente até hoje as pessoas tem muito preconceito, mas devemos ter entendimento e muito amor para dar a esses espíritos, o Autismo é visto como um transtorno invasivo do desenvolvimento, Sindrome de Asperger. Fragilidade que se pode manifestar de forma grave por toda a vida. Ela existe em todo o mundo, em famílias de qualquer raiz racial, cultural ou social, enfim não escolhe a individualidade a encarnar a doença. Os sintomas podem ser verificados pela anamnese, observação comportamental, exames ou entrevistas com o doente e familiares.

As estatísticas dizem-nos, no âmbito do materialismo, que a doença se manifesta entre um e 3 anos de idade, porém na minha visão espírita considerando que toda uma consequência tem uma causa, ela já está presente mesmo antes da reencarnação e veremos porquê!

Os sintomas do autismo encerram:

. Perturbação na periodicidade da aparição de capacidades físicas, sociais e linguísticas;
. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
. Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Devido a tal situação torna-se também restrita compreensão de ideias. Aplica palavras sem associação ou sem significado concernente com o significado.
. Percepção anormal dos objetos, eventos e pessoas.

Enteando esta fase verificaremos desde já que o espírito fragilizado está encerrado em si mesmo, e preso no fundo entre os dois Mundos, no da erraticidade e no material.

A essência obscura do autista, aprisiona-os ao medo de enfrentar uma nova experiência, porque sabedores da sua condição, asfixiados por passagens menos dignas de amor e valorização moral, estes irmãos, ao reencarnar detêm um tempo maior da separação perispiritual de tal nível, o qual por vezes se acha já presente no momento de transição aquando da sua concepção, na busca do aborto à revelia da Lei, porém todos sabemos que nada podemos contra a mesma. Daí muitos dos partos destes espíritos serem complicados.

Claro que todos sabemos e não tem nada de novo que o crescimento educativo do espírito encarnado, se faz no período propicio da infância até aos 7 ou 8 anos de idade, mas isto em situações normais, porque no caso destas individualidades, a perturbação, se faz presente por mais tempo, como se estivesse em período de estância gestacional, tal como afirmei atrás estes espíritos sentem pressionados pelo receio de fraquejar, e estacionam, entre ambos espaços e daí a dificuldade de assimilar conhecimento e de se descobrir nos ambientes externos à sua vontade. Interessante é verificar que num estudo do feito por pesquisadores e comprova o que acabei de dizer;

“Pesquisadores realizaram o protótipo de um laboratório que simbolizava um útero e colocaram autistas, neste ambiente. Ali, eles tinham contato com sons e sensações semelhantes àquelas transmitidas pela mãe para o bebê quando este se encontra dentro do útero, mergulhado no líquido amniótico. A experiência foi de completo êxito, pois as crianças autistas apresentaram reações, tornando-se um pouco mais receptivas.

Num ápice os autistas são inteligentes, exigentes e seguros de si, para logo a seguir por vezes sem razão uma razão aparente, ou começam a saltitar como crianças, mesmo sendo adultos ou passam pelas pessoas sem as perceberem realmente. As vezes isolam-se e falam baixinho ou riem sem motivo, olhando não se sabe para quem ou onde. Algumas vezes se autoflagelam, se auto agridem, tornando-se agressivos a tudo e todos, não importa quem.

Bastante imprevisíveis têm a capacidade de transportar quem lhe convive a outro, da esperança ao desespero. Quando concentrados e atentos, todo o aprendizado é possível e quando um conhecimento ou experiência foram aprendidos jamais será esquecido.

O Autista aparece por efeito em duas situações: espiritual quando está bem marcado no seu perispírito, que o leva a ter lesões neurológicas, aquilo que se chama o espelho refletor do cérebro, nesse caso o indivíduo não consegue comunicar-se por causa de deformações ou lesões nos corpos sideral e físico. A é consequência do espírito, estar estigmatizada com a consciência da culpa, temendo uma reencarnação compulsória na qual colherá os efeitos de faltas passadas. Por isso o espírito rejeita a reencarnação, provocando o autismo. Ocorre um severo processo de auto-obsessão por abandono consciente da vida, um auto-aprisionamento orgânico. Nesse caso, mesmo não havendo uma lesão directa do perispírito, a rejeição à reencarnação e a recusa à comunicação danificam o cérebro..

Mas vamos agora ao encontro da problemática provacional, e ela traz-nos ao o fulcro da vida, do vetor sensorial da existência e ponto vital da evolução educativa moral, espiritual e intelectual, a Familia, a escola ,o meio a sintonia envolvente que exige dos Pais e educadores uma entrega profunda de amor em toda a plenitude. A renuncia , a muito porque estes irmãos trazem em si um ensinamento para os progenitores, que faz com que a sua luta mereça de todos nós o maior respeito e oração em torno da sua coragem e luta diária para que consigam levar em frente tamanha obra como objetivo numa encarnação…

Segundo Bezerra de Menezes, no livro “Loucura e Obsessão” , muitos espíritos buscam na alienação mental, através do autismo, fugir do resgate de suas faltas passadas, das lembranças que os atormentam e das vitimas que angariaram nesse mesmo pretérito.

Esta temática visa recolher o máximo afim de irmos ao encontro quer do porquê da deficiência, da provação e expiação e da necessidade do conhecimento dos valores da vida reais.


Certa vez, um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto medico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante. O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico:
- A criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de AUTISMO – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.
- Vamos orar- concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- “o AUTISMO”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos...
E o Chico falou ao médico:
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permaneceram na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa. Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.


O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se (desencarnar)...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem, estamos na Terra para evoluir e sermos melhores, na maioria das vezes nós mesmos escolhemos caminhos mais difíceis para evoluirmos mais rapidamente.

Precisamos considerar que “somos herdeiros dos próprios atos”. Em cada encarnação adicionamos conquistas ou prejuízos a nossa contabilidade evolutiva e, em determinados momentos, ao contrairmos débitos mais sérios, reencarnamos para ressarci-los sob a injunção dolorosa de fenômenos expiatórios, tais os estados esquizóides e suas manifestações várias. Dentre eles, um dos mais cruéis é o AUTISMO. No fenômeno do autismo estamos muitas vezes diante de um ex-suicida a qual, desejando fugir à responsabilidade dos delitos cometidos, envereda pela porta falsa da autodestruição. Posteriormente, reencarna com o drama na consciência por não ter conseguido libertar-se deles. São, também, os criminosos não justiçados pelas leis humanas ou Espíritos que dissimularam muito bem suas tragédias. Assim, retornam à Terra escondendo-se da consciência nas várias patologias dos fenômenos esquizofrênicos. Os pais devem esperar a criança dormir e conversar com ela. Pois a conversa é captada pelo inconsciente (Espírito). Fale devagar, pausadamente: Estamos contentes por você estar entre nós; Você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; Nós te amamos muito, e você é uma pessoa fundamental na nossa vida. Precisamos de você, és uma pessoal muito inteligente e especial.

Espero mais uma vez ter contribuído para um maior esclarecimento aos irmãos.

Abraços Fraternos

O AUTOR
Agradecimentos á Daniela Souto pela colaboração.

Vida em sociedade: há espaço para o Bem?



Quantas vezes, caro leitor, você já se deparou com reclamações sobre a sociedade na qual vivemos? Injustiças, violência, miséria, desordem, falta de desenvolvimento, entre outros, são aspectos que compõem o cenário do mundo em que vivemos, ao ponto de se ouvirem exclamações do tipo “tem hora que dá vontade de sumir!”. Evidente que não se trata da melhor solução.

O ser humano, afirma Paiva1, tem necessidade de progredir, de desenvolver suas potencialidades e isso ele só pode fazer vivendo em sociedade, e é necessário que a sociedade esteja estruturada a fim de que todos que a compõem tenham tal possibilidade.

O progresso do ser humano, tanto em seu aspecto da vida material quanto da vida espiritual, é uma imposição do Criador da Vida. Ele necessita relacionar-se com seu semelhante para criar os bens indispensáveis ao seu aprimoramento. Esse relacionamento social, no entanto, deve ser inspirado pelo amor entre os seres, pela fraternidade que implica no exercício da justiça.

Desses bens necessários ao seu progresso, alguns ele colhe na própria família, enquanto outros precisa buscar na religião, na escola, nas associações com fins culturais, artísticos, científicos etc. Então ele poderá satisfazer suas necessidades de ordem econômica, social, cultural e espiritual.

Portanto, o ser humano não é um ser independente. Pelo contrário, ele depende de seu semelhante e da sociedade e por eles é impulsionado ao progresso; por isso impõe-se-lhe a necessidade de aprender a amar o seu próximo e não explorá-lo física, intelectual e sentimentalmente.

E Paiva (op.cit.) enfatiza que este amor precisa ser traduzido de forma concreta. Não apenas dar esmola ao pobre e pedir-lhe paciência, acolher o velho desamparado no asilo, agasalhar a criança órfã ou abandonada, mas agir para que o “amai-vos uns aos outros” se efetive, torne-se real, através do direito que todo ser humano tem de possuir o necessário: alimentação, vestuário, habitação, saúde, trabalho, educação, lazer e desenvolvimento espiritual.

Mas, pergunta o nobre leitor, como possibilitar o pleno exercício deste direito?

Allan Kardec, o notável Codificador do Espiritismo, dá-nos uma amostra no comentário que faz sobre a questão n.º 789 de O Livro dos Espíritos: “A humanidade progride, por meio dos indivíduos que pouco a pouco se melhoram e instruem. Quando estes preponderam pelo número, tomam a dianteira e arrastam os outros. De tempos a tempos, surgem no seio dela homens de gênio que lhe dão um impulso; vêm depois, como instrumento de Deus, os que têm autoridade e, em alguns anos, fazem-na adiantar-se de muitos séculos”.

Então, para o aprimoramento da sociedade deve-se trabalhar a fim de aumentar o número de pessoas esclarecidas, justas e amorosas de maneira que suas ações preponderem sobre a dos maus. Mariotti, citado por Paiva, argumenta que “o sentido espírita da vida não é uma evasão do mundo; é, pelo contrário, um estar e um penetrar na natureza imperfeita das coisas, para reconstruí-las sobre as bases de harmonia espirituais. O espírita penetra na imperfeição e se instala conscientemente no inconsciente histórico, orientando-o para a evolução e o progresso”.

Haveria, então, espaço para o Bem predominar em nossa sociedade? Não há dúvida. Kardec lembra, na questão n.º 930 de O Livro dos Espíritos que “quando o homem praticar a lei de Deus, terá uma ordem social fundada sobre a justiça e a solidariedade, e ele mesmo também será melhor”. E que nos sirva de reflexão a resposta que os Espíritos Superiores deixaram logo em seguida, na questão n.º 932. Indagados sobre o porquê de, no mundo, os maus freqüentemente sobrepujarem os bons em influência, responderam sucintamente: “Pela fraqueza dos bons; os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, dominarão”.

Referência:

1-PAIVA, Aylton G.C. et al. Rumos para uma nova sociedade : o espiritismo e as ciências sociais. São Paulo : Edições USE, 1996.

Boletim Informativo da
Associação Espírita de Estudos Evangélicos
Francisco de Paula Victor


O DIVÓRCIO NA VISÃO DO ESPIRITISMO



O casamento é um compromisso de muita responsabilidade, mas infelizmente o homem tem confundido sua encarnação com se fosse uma excursão para piquenique qualquer, vendo-o como um banquete dos sentidos. Daí, o panorama melancólico que tem invadido muitos lares.

Tanto o homem como a mulher, deveriam conscientizar-se de que a Terra ainda não realiza casamento de anjos. O ser humano é cheio de imperfeições, é um misto de sombra e luz do ponto de vista espiritual, que na convivência conjugal, deixa cair a máscara, mostrando-se tal qual o é.

Para que o casamento consiga sobreviver às dificuldades naturais da marcha, há necessidade de atração espiritual e de existência de laços de afeto entre ambos, tornando-os verdadeiramente unidos por Deus, submissos à Sua Lei.

A união fruto do interesse, muito própria da sociedade insincera e alicerçada em poderes aquisitivos, baseada na conveniência social, na beleza física, na fortuna, ou unicamente no sexo, está fadada ao insucesso.

Antes de chegar ao porto do destino, os interessados na vida a dois deveriam passar por duas estações importantíssimas, a do namoro e a do noivado, fases em que o relacionamento entre ambos se aprofunda, dando ensejo a que se conheçam melhor.

Quando a realidade do lar se tornar diferente daquela do período do namoro, ou do noivado, devem entrar em jogo por parte de um dos cônjuges, os valores espirituais da fé, da paciência, o espírito de renúncia e abnegação e uma grande coragem, para que o casamento doente se possa recuperar e a família permanecer a salvo do naufrágio total.

Acima dos direitos individuais estão os direitos familiares, principalmente quando envolvem filhos, as maiores vítimas, cuja educação necessita imperiosamente da assistência e da presença atuante de ambos os cônjuges.

O casal que busca o recurso da separação nada mais faz que adiar o resgate de um débito, agravando os esforços do pagamento, pelas suas noções de irresponsabilidade.

Deixou-nos o Codificador, com o bom senso que lhe é peculiar, um capítulo especial sobre o divórcio no Evangelho Segundo o Espiritismo, onde afirma ser ele nada mais que uma medida humana, que objetiva separar aquilo que espiritualmente já estava separado.O espírita esclarecido, homem ou mulher, deve aprender a renunciar, a benefício de sua paz e do seu reajuste, pois sabe que não existem na Terra uniões legalizadas ou não, que não tenham vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum.

Sabe que se fugir hoje ao resgate, voltará amanhã, na companhia daquele ou daquela de quem procura agora afastar-se.

O divórcio jamais deve ser facilitado ou estimulado. Todos os esforços e sacrifícios possíveis devem ser empregados entre os cônjuges para que ele não se concretize, a não ser que o relacionamento se torne impraticável, chegando mesmo, ao perigo do crime ou do suicídio.

Nestes casos ele funcionará como medida lamentável, afastando males maiores, semelhantes à amputação que evita a morte, mas que sempre será uma quitação adiada, diante da Lei de Causa e Efeito e que terá um dia que ressarcir.

A separação constitui atitude que nunca deve ser assumida antes de profunda análise e demorada meditação que levem à plena consciência das responsabilidades envolvidas.

Mas se apesar de todas as tentativas e sacrifícios possíveis de preservar o lar desta hecatombe infeliz, um dos cônjuges exigindo sua liberdade, recusar-se a conviver com o outro, lesando-o nos seus interesses mais profundos, contrairá pesados débitos das leis divinas. E se, por desequilíbrio oriundo da solidão, o cônjuge abandonado vier a tomar caminhos mais infelizes ainda, todas as duplicatas serão contabilizadas no fórum da consciência do cônjuge irresponsável.

A criatura humana precisa tomar muito cuidado com as chamadas “lesões afetivas”, pois ninguém tem o direito de brincar com os sentimentos de ninguém. Precisa amadurecer, preparar-se para o amor e se educar, para ser feliz. Toda atitude de leviandade, mormente no campo sentimental, é uma dívida dolorosa que o homem ou a mulher vêm a contrair.

O Espiritismo não é doutrina do não e sim da responsabilidade. Viver é escolher, é optar, é decidir.Somos livres para escolher, mas responderemos por essa escolha. Na lei divina, a semeadura é voluntária; mas a colheita é sempre obrigatória.

Bem-aventurado, pois, todo aquele que, apesar dos entraves e das lágrimas do caminho sustentar nos ombros, ainda mesmo desconjuntados e doloridos, a bendita carga das próprias obrigações.

Fonte:

Nas pegadas de um anjo Jerônimo Mendonça


ABORTO DO ANENCÉFALO, EMBRIÕES CONGELADOS, CÉLULAS TRONCO E CLONAGEM

Aborto Delituoso
Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais…
Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância…
Assassínios,conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza…
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.
Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Religião dos Espíritos.Ditado pelo Espírito Emmanuel.

BULLYING: VISÃO ESPÍRITA.




Atualmente convivemos lado a lado com a violência e lamentavelmente vemos os nossos jovens, adolescentes e crianças instigando um ao outro, até chegarem ao patamar das situações grotescas à agressão verbal e corporal.
 fonte:http://espiriteiro.blogspot.com.br/”O que viria a ser o bullying escolar? Seria quando um grupo de colegas de uma mesma escola, frequentemente da mesma turma, promove uma segregação, de forma repetitiva, tentando isolar um dos membros da turma, seja este membro rapaz ou moça, de forma que este fique isolado e sem ambiente na turma, o que gera muitas vezes na vítima, depressão, apatia, falta de motivação, baixa do rendimento escolar, falta de apetite e tendência ao isolamento (passa a não ter prazer em sair de casa ou a se relacionar com as pessoas) e vontade de trocar de escola.A motivação para essa conduta tem muitas causas, mas poderíamos relacionar algumas que nos parecem as mais frequentes: busca de poder no grupo (necessidade de dominar), egoísmo, vaidade, sedução, insegurança, necessidade de chamar a atenção para si, segregação racial, segregação de classe social (aluno bolsista) etc.A forma de execução do bullying acontece de muitas maneiras, sendo freqüente entre os rapazes o uso da força física ou psicológica e da intimidação, e entre as moças a mentira, a fofoca, a maledicência, e a difamação; todas de forma orquestrada, ou seja, de comum acordo e planejadas pelo grupo agressor, para desacreditar a vítima, de forma progressiva, numa atitude de franca antipatia, muitas vezes ignorando a vítima nos ambientes que ela freqüenta, como se ela não existisse, levando essa vítima a um stress com os sintomas relacionados acima, demonstrando a que nível de perversão alguns adolescentes estão chegando”.



  “ Claríssima está a importância do Espírito atingir a mocidade preparado intelectualmente e moralmente. Importantíssimo esse Espírito manter o vínculo com os outros jovens em clima de estudo,troca de idéias e vibrações e com adultos em quem possa confiar e receber as vibrações e a força necessárias para vencer , muitas vezes,vícios e tendências negativas. Ingressará,assim, na idade adulta,amadurecido e fortalecido pela fé e confiança em si mesmo e em Deus, para enfrentar outras experiências que a vida lhe proporcionará,pois nenhuma fase da existência terrestre é perdida”.Do livro Educação do Espírito, Pg.71



 A base da verdadeira educação está com os pais, familiar e depois com os professores. A esta equipe denominamos de família universal. São na realidade os primeiros professores que Deus confiou na educação de seus filhos.

 Caberá a todos aprender a escutar e ouvir suas queixas, procurar vê-lo porque, na realidade lamentavelmente muitos não tem tempo se quer de dirigir nem mesmo um olhar, saber lidar com as diferenças, procurar senti-los ou seja amá-los. Por Que muitas vezes temos um filho que nos chama mais atenção do que o outro o qual denominamos de “ovelha negra”e este provavelmente é o que deverá ser mais trabalhado. Assim como, o oleiro trabalha para dar forma a um vaso. Mas, que dependerá de todos nós, viajores. Faremos uma pergunta: O que iremos colocar neste vaso?Flores ou espinhos? Porque nele poderá esconder-se um dos piores repteis. Sejamos cautelosos quanto a isto!.


Destacamos este texto retirado da página:http://centroespiritafraternidade.com.br/ ver_atualidades.php?id=7 ‘Se 
detectamos o problema, devemos agir com rapidez, sendo, porém, a melhor forma de prevenirmos, adotarmos as seguintes posturas: * Não ceder às posturas que reforçam a agressividade; * Não reagir com violência a tais posturas; * Mostrar limites com explicações claras e firmes; * Ficar atentos para situações sofridas pelas crianças; * Observar se a criança destrói brinquedos, estraga paredes, mata animais e plantas, gritam sempre, reagem a tudo com birra; * Não endossar o egoísmo, orgulho, vaidade e ambição; * Elevar a capacidade de absorver prejuízos materiais e morais; * Ensinar o filho a se reconhecer e gostar de si como é; * Orientar a manifestar sentimentos e pensamentos de maneira equilibrada; * Ensinar o perdão; * Estimular um ideal superior, com base no Evangelho de Jesus; * Disciplina nas reações; * Respeito às diferenças; * Tolerância, paciência e compreensão; * Diálogo para solução dos problemas e; * Amor.” “A sociedade tem os instrumentos necessários para curar suas chagas, e nós, espíritas, temos mais recursos ainda, para compreendermos nossa posição de espíritos imortais, seguindo os esforços para nos livrar das sombras dos maus hábitos”. 
E nestes esforços sobretudo a Evangelização é o amor resgatando vidas ao Espírito em Evolução.